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Tratamentos
01.
Depressão
É como se a pessoa carregasse um vazio dentro de si, uma dor que muitas vezes nem ela consegue explicar. Na visão psicanalítica, a depressão pode surgir de perdas, frustrações e conflitos internos que não foram elaborados e acabam se transformando em um peso silencioso. Não é fraqueza, nem falta de vontade, mas um sintoma que precisa ser escutado com cuidado e sem julgamento. O processo analítico busca dar espaço para que o sujeito fale livremente, se escute e, aos poucos, possa encontrar novos sentidos para a própria vida. É um caminho de acolhimento, onde a fala tem o poder de reconstruir. Na psicanálise, a depressão é um convite para compreender a si mesmo, e não um rótulo para carregar. É sobre abrir um espaço seguro para sentir, entender e transformar.
"A dor psíquica é mais cruel do que qualquer sofrimento físico."
FREUD
02.
Síndrome do pânico
É como um sinal de alerta que o corpo dá quando guardamos muitas emoções, medos e dores sem falar sobre eles. É como se algo dentro da gente estivesse pedindo para ser escutado, mas a gente não consegue entender o que é. O pânico aparece de repente, sem aviso, e assusta muito, mas ele pode ser um jeito da nossa mente pedir ajuda. Na psicanálise, a pessoa é convidada a falar sobre o que sente, sem pressa e sem medo, para ir descobrindo aos poucos o que está por trás dessas crises. É um caminho para aliviar o peso e encontrar mais segurança dentro de si.
"Quando a dor não é colocada em palavras, ela se manifesta através do corpo."
FREUD
03.
Apego
O apego é uma ligação emocional que criamos com pessoas, objetos ou até com ideias. É natural querer estar perto de quem amamos ou sentir segurança em certas situações. Mas, às vezes, o apego pode se tornar tão forte que passamos a ter medo de perder, de ficar sozinhos ou de não saber quem somos sem aquilo. Na psicanálise, o apego exagerado pode esconder medos mais profundos, como o medo da solidão, da rejeição ou de enfrentar a própria história. Entender o apego é um passo importante para viver relações mais leves, onde o amor existe sem a necessidade de prender ou controlar o outro.
"Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer."
FREUD
04.
Ansiedade
A ansiedade é aquela sensação de inquietação, de que algo ruim pode acontecer, mesmo quando não há um perigo real por perto. O coração acelera, o corpo fica agitado e a mente não para de criar cenários futuros que assustam. Para a psicanálise, a ansiedade é um sinal de que existem emoções, desejos ou conflitos dentro da gente que ainda não conseguimos entender ou enfrentar. Muitas vezes, a ansiedade aparece porque estamos tentando controlar tudo ou fugir de sentimentos que nos incomodam. A psicanálise ajuda porque oferece um espaço seguro para falar, sem julgamentos, sobre o que se sente. Ao colocar em palavras o que está guardado, a pessoa começa a se escutar de verdade, a entender suas angústias e, aos poucos, a encontrar formas mais saudáveis de lidar com a vida e com o medo. A ansiedade pode ser um chamado para se aproximar de si mesmo, com mais cuidado e verdade.
"A ansiedade é um estado emocional que nasce da tentativa de fugir de algo que, no fundo, já está dentro de nós."
FREUD
05.
Fobias
As fobias são medos intensos e muitas vezes desproporcionais que a pessoa sente diante de algo específico, como animais, lugares ou situações. Mas, na verdade, o que assusta não é o objeto em si — o medo está ligado a conflitos e angústias mais profundas que foram desviadas para algo externo. É como se a mente encontrasse um lugar seguro para “depositar” um medo que não se sabe de onde vem. No tratamento psicanalítico, a pessoa é convidada a falar sobre esse medo com liberdade, para ir descobrindo, aos poucos, o que ele realmente representa. O objetivo não é combater o medo de forma direta, mas compreender sua origem, porque quando o medo é escutado, ele perde a força. O caminho da fala pode transformar aquilo que parecia impossível de enfrentar.
"O medo deslocado é o coração das fobias."
FREUD
06.
TOC
O TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), para a psicanálise, é uma forma que a mente encontra para lidar com angústias profundas e desejos que não conseguem ser expressos diretamente. As obsessões — pensamentos repetitivos e indesejados — e as compulsões — os rituais que a pessoa sente que precisa fazer — são tentativas de controlar ou afastar esses sentimentos difíceis. Não é apenas uma questão de hábito ou excesso de limpeza, mas sim um esforço inconsciente para manter o equilíbrio emocional diante de conflitos internos. No tratamento psicanalítico, o paciente é convidado a falar sobre seus medos, seus pensamentos, sem pressa ou julgamento, para que aos poucos possa entender o que está por trás dessas repetições. Com o tempo, esse olhar para dentro ajuda a aliviar o sofrimento e traz mais liberdade para viver.
"O sintoma obsessivo é a expressão de um conflito que o ego não pode resolver."
FREUD